Não é de se estranhar que Vassula tenha sido alvo de pessoas que tentaram introduzí-la como uma impostora na Igreja. Afinal, Vassula não é teóloga, mas Deus a escolheu assim mesmo para transmitir Sua Vontade à nossa Geração. É natural então, que pessoas mais "qualificadas" sintam-se de certa forma desconcertadas com estas escolhas de Deus.
Em relação a Bento XVI, a aproximação foi ainda mais estreita entre os dois, uma vez que Bento XVI, antes Cardeal Ratzinger, era o Prefeito da Sagrada Congregação para Doutrina da Fé, e que por diversas vezes manteve contato com Vassula a respeito das mensagens por ela recebidas.
Em 1995 vieram as primeiras dificuldades no caminho de Vassula quando esta recebeu uma Notificação da Congregação aconselhando a não leitura dos seus livros. A Notificação, apesar de ter sido escrita pela Congregação, não possuía assinatura de nenhum de seus representantes. Vassula, mais tarde (em 2000), dirigiu-se à Sua Eminência o Cardeal Ratzinger pendindo-lhe que submetesse seus escritos a um estudo mais amplo da mesma Congregação e que fosse concedida ainda a oportunidade de responder às reservas expressas pela Notificação.
Sua Eminência, de bom grado, concedeu-lhe a oportunidade de responder à cinco perguntas pertinentes em relação aos seus escritos. Vassula então enviou-lhe as respostas, e o Cardeal Ratzinger pediu que fossem publicas juntamente com suas perguntas para que todos os leitores pudessem, com mais mansidão, discernir sobre as mensagens dos livros.
Todo o histórico das cartas, as perguntas e as respostas dadas ao Cardeal Ratzinger por Vassula, poderão ser lidas pelo endereço: http://www.tlig.org/pg/pgcdf.html .
Nos últimos anos, houve uma comunicação contínua entre a Congregação e Vassula, originando um documento dirigido a algumas conferências episcopais que haviam expressado especial preocupação quanto ao esclarecimento do parecer da Congregação sobre Vassula. O documento é assinado pelo próprio Cardeal Ratzinger. Ele menciona nessa carta que Vassula "forneceu úteis esclarecimentos a respeito de sua situação conjugal, bem como sobre algumas dificuldades que, na citada Notificação, haviam sido levantadas com relação aos seus escritos e à sua participação nos sacramentos".
De forma prática, isto significa que a Congregação está satisfeita com suas respostas e não mais possui reservas dogmáticas contra ela. Compreensivelmente, a Congregação se abstém de concluir se Vassula é verdadeiramente instrumento de Deus, preferindo deixar que cada bispo, padre ou fiel faça seu próprio julgamento. O documento diz somente que, se necessário, os bispos devem dar orientações para os grupos ecumênicos de oração que Vassula organiza.
Desta forma, caro leitor, deixo a você a liberdade de fazer seu próprio discernimento em relação às mensagens e que elas possam fazer o leitor despertar para uma espiritualidade maior com o seu Deus Criador: o DEUS Conhecido!
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