quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Afinal, sou menino ou menina?

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Não parece absurdo dizer que seu filho de 3, 4, 5, 6 anos pode dizer se ele se chamará Bruno ou Bruna, Carlos ou Carla, Miguel ou Michele? Veja bem, sempre que estamos diante de uma ideologia, há algo de errado. Não se precisa de uma ideologia pra viver. O
Cazuza dizia em sua música "Ideologia, eu quero uma pra viver" mostrando bem o que muitas pessoas acham: "precisamos de algo pra seguir, uma ideologia que esteja de acordo com o que eu penso". A ideologia não mata a fome, não ajuda doentes, não dá emprego nem sustenta família. Já a família mata a fome, prepara para o emprego, cuida dos doentes e sustenta os seus. Por aí já podemos ver que algo está muito errado em seguir ideologias. 

Certa vez, o Papa João Paulo II disse que devíamos seguir a "Tradição" e eu sempre pensei "poxa, mas às vezes a tradição é tão chata, pouco evoluída, que nem dá vontade de seguir". Era esse o pensamento que eu refletia. Mais tarde, pude entender que esse pensamento não se referia às pessoas chatas ou que defendia as coisas antigas. Tradição, conforme a própria palavra significa no literal "é o laço do passado com o presente". Não é conservadorismo ou velhice, ou chatice. É o passado servindo de base no presente. Não é motivo, por isso, para não se evoluir. Se estamos no presente podemos evoluir do passado sim. Mas veja, precisamos manter o "laço" entre os dois. Isso quer dizer que se eu, a partir de hoje, disser que Deus não é pai, ao invés de Deus é Pai, não seria uma evolução a partir do passado, mas uma negação do passado que sempre considerou Deus como o Pai de todos e da criação!

Sei que toda a comparação é apenas uma comparação, mas assim como as parábolas eram usadas por Jesus, a comparação pode nos ajudar a refletir: se no passado homem era homem e mulher era mulher, sem a possibilidade de mudança de sexo ou pretexto de mudar seu gênero, como agora mulher pode ser homem e homem pode ser mulher? Qual foi o "laço" que o passado tem com o presente, ou seja, onde foi parar a Tradição?

Vejamos se faz sentido: eu nasci homem, mas agora me sinto mulher, logo nego a tradição do meus antepassados que sempre me viram como homem e decido ter uma vida de mulher e ter tudo o que uma mulher teria, inclusive o sexo modificado. Não me pareceu uma "evolução", pareceu?

Acho que toda a ideologia só serve quando é para unir o passado com o presente de forma que haja uma "evolução", não uma negação do que era a Tradição. Aí, começamos a criar um bicho de 7 cabeças que não terá fim. Por exemplo: as mulheres não podiam usar calças antigamente. Hoje podem usar calças. Vamos ver se isso foi uma evolução ou uma contradição: Primeiro devemos perguntar-nos porque a mulher não poderia usar calças? Vontade dos homens? Machismo? Talvez! Mas o que uma mulher de calças poderia negar sua Tradição? A roupa do corpo é uma Tradição, ou uma tradição? Ou seja, é algo apenas visto como mais aquedado, ou é algo que vêm dos antepassados? Simples: nossos antepassados, usavam peles de animais para se esquentar. Ou seja, usar calças foi uma evolução do passado pre histórico com a era moderna. Então, a tradição de mulheres não usarem calças não veio da pre história, mas de uma evolução de algo que já era permitido aos homens. Parece uma sutil diferença, mas pense na escolha do sexo. Isso veio dos antepassados, ou é algo que está sendo modificado só agora? Opa, então não é uma "evolução" e sim uma contradição!

Algumas contradições desse tipo de escolha são bem óbvias: já pensou como seria pra se aposentar? Um homem se aposenta com 65, e mulher com 60. Nesta caso, eu iria ser homem ou mulher? E quando se pedem empregos com designação de sexo, como seria se uma babá que nasceu do sexo masculino se transvestisse de feminino para cuidar do seu filho. Como não saber se abusaria dele?

Você pode se perguntar: mas isso já acontece hoje, uma mulher (em biologia e gênero) pode abusar do seu filho. Só que não é a mesma coisa. São coisas bem distintas: quando contratamos uma mulher para um serviço e que depois sabemos que ela tem hormônios masculinos em seu DNA, faz toda a diferença no tratar e no jeito de agir que uma mulher biológica teria. Por mais que esse travesti tome, de forma artificial, hormônios, não pode mudar o DNA dele, ou seja, um ser-humano sempre produzirá ou terá hormônios que foram definidos em seu DNA. É isso não é mutável, nem contestável, mas sim biológico e científico!

Só em 5 parágrafos, já conseguimos encontrar um série de contradições. Imagina que a implantação dessa ideologia à força em escolas e locais públicos?

Mais uma vez eu digo: você e qualquer outra pessoa é "livre" de fazer o que quiser. Chama-se livre arbítrio e ele também envolve seu corpo, porém, não entro na questão se o livre arbítrio pode ser bom ou mal. Mas obrigar que meu filho frequente escolas que não têm banheiros separados para meninos e meninas, e que, seu professor ensine em sala de aula que podemos escolher o sexo como quisermos, me soa um pouco autoritário demais ao invés de "livre". Na verdade, não tem nada de "livre" nisso, pois se sou obrigado a romper com a minha Tradição, onde está minha liberdade?

Hoje fico por aqui com esta dica: valorize o que seus pais lhe ensinaram, e não rompa os laços da Tradição que são nossa ligação com todos aqueles que nossos pais e antepassados viveram para chegarmos até aqui. Que nossa evolução não seja de ideologias, mas de amor. Não seja de palavras, mas de ações. Não seja de dúvidas, mas de Fé!

Que assim seja?